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Golpe no Pix: O que fazer se você for vítima (guia 2025)

  • ALIX SUPORTE
  • 2 de out.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de out.

O Pix revolucionou a forma de transferir dinheiro no Brasil: ele funciona 24 horas por dia, todos os dias, com transferências praticamente instantâneas e sem custo para pessoas físicas. Porém, essa agilidade também chama atenção dos golpistas — por isso, é fundamental saber como reconhecer fraudes, agir rápido e garantir proteção jurídica

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Principais golpes envolvendo Pix (e como eles estão evoluindo) 

  1. Invasão de conta / phishing / páginas falsas Golpistas mandam SMS, e-mail ou mensagens no WhatsApp com links para páginas falsas que imitam sites de banco. A vítima é induzida a inserir credenciais (senha, token, código) e perde controle da conta. Atualização 2025: há golpes que instalam malwares disfarçados de apps ou jogos que, após autorizados com permissão de acessibilidade, interceptam ou alteram automaticamente o destinatário/valor da transferência (“vírus que rouba Pix”);  

  2. Clonagem de WhatsApp / perfil falso O golpista assume o WhatsApp da vítima e solicita transferências usando o nome dela para contatos próximos. Dica: confirme com quem você conhece, por outro canal, antes de fazer qualquer Pix; 

  3. Central de atendimento falsa / falso suporte bancário Eles ligam ou mandam mensagens se passando por banco e dizem que há “problemas de segurança” — exigem que você faça um Pix para “verificar” ou “liberar” sua conta. Nunca forneça dados sensíveis por telefone ou canais não confirmados; 

  4. Venda falsa / e-commerce golpista A vítima faz o Pix por um produto ou serviço que nunca chega. O comprovante, muitas vezes, é falso ou manipulado; 

  5. Golpe do Pix “errado” / “devolução” O golpista faz uma transferência para a vítima, informa que foi “por engano” e pede devolução via Pix. Usa o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para tentar reverter valores.  

 

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Novas regras e medidas institucionais (2025) 

Existem novas regras e medidas institucionais que mostram que o sistema está evoluindo para oferecer mais proteção ao usuário, mas a agilidade continua sendo uma característica central — por isso, agir rápido em caso de golpe é essencial. 

 

 O que fazer se você for vítima 

  1. Contate imediatamente o banco / instituição financeira Informe valor, data, chave Pix utilizada e apresente evidências (print, conversas, comprovantes). Solicite uso do MED para bloquear a transação. O ideal é fazer isso o mais cedo possível — quanto antes, maiores as chances de recuperar parte ou todo o valor;  

  2. Registre boletim de ocorrência (polícia) Fundamental para formalizar a fraude e embasar eventual ação judicial; 

  3. Colete evidências Guarde conversas, prints de tela, links enviados, comprovantes, dados da transação (chave, valor, horário); 

  4. Aja também via canais de defesa do consumidor / Judiciário Se o banco se negar ou demorar, você pode recorrer ao Procon ou propor ação judicial. Dependendo do caso, pode pedir ressarcimento integral + danos morais;  

  5. Monitore movimentações futuras Fique atento à sua conta bancária nos dias seguintes — se algo suspeito aparecer, reaja rapidamente. 

 

 Como evitar cair em golpes de Pix 

  • Confira os dados da chave (nome, CPF/CNPJ, e-mail ou telefone) antes de confirmar o envio; 

  • Desconfie de ofertas urgentes ou descontos exagerados — se “parece bom demais para ser verdade”, provavelmente é golpe; 

  • Nunca clique em links recebidos por SMS, redes sociais ou WhatsApp, especialmente os que dizem ser “urgentes”; 

  • Use apenas aplicativos oficiais do banco e sites seguros (https); 

  • Não forneça senhas, códigos ou chaves por telefone, mensagem ou redes sociais. Bancos nunca pedem isso fora de seus canais oficiais; 

  • Ative autenticação de dois fatores / confirmação extra no aplicativo bancário, se disponível; 

  • Evite instalar apps desconhecidos ou conceder permissões de acessibilidade sem entender exatamente o que fazem; 

  • Atualize sempre o sistema e apps do celular, pois versões antigas são mais vulneráveis; 

  • Cuidado com jogos ou apps “premiados” que exigem autorizações — alguns escondem malwares que roubam Pix. 

 

Fonte: Banco Central e matérias de veículos jornalísticos especializados 

 
 
 

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